domingo, 28 de dezembro de 2008

Ei, ano que vem.

Está acabando o ano.
Mas que beleza.
Faremos promessas- que antes já feitas,
e pedirimos milagres por preguiça de fazermos nós mesmos.
Acharemos lindos os fogos, e quando acabar o show de luzes coloridas seremos tomados por uma sensação de...Solidão, talvez?
Mesmo que ninguém esteja sozinho.
Há quem esteja com a tv,
há quem esteja com a própria cama.
E terão muitos na doce chuva que traz o verão.Ahh...O verão.
E que legal não ?
Um dia como outro qualquer,
capaz de fazer você se confrontar com tantos pensamentos que confusos ficarão até que chegue o outro dia.
O dia primeiro, que lindo ele é!
Os mares com rosas, copinhos de plástico, e iemanjá com mil e uma tarefas.
As ruas com papéis prateados, porque decidiram que essa é uma ótima cor pro reveillon.
As casas com bagunça por arrumar.E as cabeças com ressaca pra esquecer.
Hummm...
E cadê as calamidades?E as catástrofes?
E os jornais monopolizados em desastres?
Hoje não, vai.
....E aquela atriz que terminou com o namorado que ficou com a amiga da filha, mas que agora chutou o balde, deu a volta por cima e vai naquela festa cheia de celebridades da globo ?
Ai.Paz na vida, e não fama.É o que sugiro.

E ficaremos assim, vivendo conflitos, e pensando em como esse ano que vem, seremos mais organizados, cumpriremos metas e faremos uma boa ação todos os dias.
Não que isso seja ruim,
mas é de conhecimento de todos que a probabilidade de que tudo será cumprido realmente, é muito pequena pra ser levada a sério.
Claro que é melhor pedir isso,
do que pedir por dinheiro.Ou reconhecimento.
Dinheiro e reconhecimento, é você quem faz, não a virada do ano.

Mas coma sementes de romã,
tome sopa de lentilhas,
e pule 3 ondinhas, se o mar estiver por aí.
Peça por amor, alegria, saúde e paz no mundo.
Faça um brinde.
Faça até dois.
Afinal,
isso não se deixa pra depois...
E um pouco de superstição também,
não vai fazer mal a ninguém.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Quanto tempo demora para cair uma gota de água da nuvem mais grossa e insistente?

Comparando esta chuva,
ao meu corpo e pensamento,
surge a dúvida de que antes,
eu era mais do que lamento.

Comparando estes pingos,
ao meu corpo e coração,
sinto que essas mudanças,
caem dos olhos para o chão.

Levando em conta todo o vento,
que empurra ou me ajuda,
vejo o dedo me indicar,
que toda dor que vem, cura.

Mas lembrando todo clima,
e passar da tempestade,
sei que a nuvem há de formar,
mesmo não tendo maldade.

Quero o sol que aquece,
a minha mão e meu pescoço,
e que não mais esquece,
por saber bem o seu lugar.

Quero a brisa que refresca,
a minha nuca e os meus olhos,
e com o frio ela se mescla,
por saber bem como agradar.

Dê-me a vida como antes,
não faça dela assim tão seca,
tempo, me diga o que é presente,
que não lhe cobro o infinito,
apenas deixo ao seu dispor,
o que melhor lhe parecer,
pra multiplicar a sua mente,
fazer da vida mais que um mito.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó.

Ela vem calma, e te enlaça como se num flutuar não ouvisse os passos.
São segundos até que a batida da música se compare ao do seu coração.

Quero acreditar,que como na música,
a confiança me vem,
e aqui estou eu.
Sabendo do hoje.
Acreditando amanhã.
Não temendo o passado,
por achar que se falado é seu.
Me atordoe,
me faça de pauta,
teste em mim suas notas,
me deixe também surpreender.
E ouse surpresas,
com seus mais finos acordes,
mas por favor não me acorde.
Esse é único sonho que traz.

Fala o meu nome,
sussurra seu canto,
espanta os males que corroem por dentro,
Tira do peito aquela agonia que aflige,
e finge,
que já deixou de existir.
Coloca vida no fim,
e um último suspiro, pra despedida que talvez ainda virá.
Mas alimenta a esperança de uma nova batida,

Acelerada ou repetida,
Depende do seu começar.

Domine minhas falas,
Realize meu ouvido.
Minha vida,
Facilite,
Solo, quero ser um dia.
Lamente meus tormentos,
Simule a minha felicidade, até...
...Dormir, e nunca mais me preocupar.


sábado, 13 de dezembro de 2008

Tudo vale a pena,

Se a alma não é pequena.

Feche a casa,
destranque os pés.
Você está livre, agora viva!
O caminho a se escolher pode ser algo tão confuso,
que um labirinto não daria conta.
É você opinar pelo que pode ser mais fácil.
É você querer passar pelo que for mais difícil;
(mesmo sendo assim)
Tanto faz o que se pensa agora,
ninguém liga, e pudera você também não ligar.
O livre-arbítrio corre nas veias,
vive na alma,
mas parado fica até que se de conta.
Tão bom é poder escolher, falar e ter polegar.
E saber disso,
te faz humano-não mais,
sentir superior-deixar pra trás,
e subir na vida- lucrais;
(mesmo não sendo assim)

Seja livre pra agir,
passar,
ética, empurrar e esquecê-la por lá.
Lá, onde fica,
o senso da linha que separa,
a sua vontade da dos outros.
Claro que pra quê, perder tempo,
a cabeça,
e não ter dedos nas mãos,
para aturar todos os pesares da sua decisão?
Não apure os desejos,
deixe ficarem como estão,
e as pessoas a sua volta...Se reclamarem é só fingir,
que está lá,
que ficará,
e não há dor que te separe,
Mas se o coração quiser que pare,
Nada que não possa ele substituir
esquecer de todos males,
e na sua pilha de dinheiro,
se apoiar pra não cair.
E finalmente,
em seu altar.
Sentir-se bem consigo mesmo,
Pois a visão de baixo não te interrompe,
e nem rompe essa barreira,
Que ali da beira ,
após ouvir 'Viva!Evolui!',
quer derramar dessa torneira,
o que te faz apenas pensar em si.

E só.
O tudo não vale a pena,
Se for apenas de sua alma.



segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

E o etc, é isso.

Depois de um tempo,
você aprende que separar uma verdade da outra, não torna alguma delas mentira.
Também consegue entender que acreditar numa mentira,
não torna esta verdadeira.
Não que sempre terá algo para se dizer certo ou errado,
nem que ter diferentes opiniões seja perca de tempo, ou completa loucura.
Se for loucura, quero um pouco dela.
E se for por falta de opiniões, acrescento à lista mais uma.

Aprende que o tempo passa, mas que também filosofar sobre o tanto que passou, não fará ele voltar.
Aprende também, que se ele obteve a vida de você, é porque de alguma forma você também obteve algo dele.
Aprendizado.

Descobre que nada sairá sempre como queremos,
e por mais que o destino tenha sido cruel uma vez,
nada vai impedir ele, de repetir.
Mas também consegue perceber, que a vida é feita disso, e que nada adianta se proteger das pedras.Elas virão, e o teto de vidro estará lá.
Esperando.
(E uma trinca é realmente tão ruim assim?)

Lembre também, que o impossível, é impossível aos olhos de quem vê.
E que se você acredita nele,
nada impedirá você de chegar ao menos perto dele,
ou chegar a ele,
e até ultrapassá-lo.
Nem a morte.
(E o que é ela afinal?Se não a saudade?)

E por fim- sem mais delongas por favor,
espero que você acredite que no fim tudo dará certo.
Que não perca esperança,
independente de todos caminhos que tenha que tomar,
mesmo se o rumo mudar.
E se não houver mais saída...Não esqueça de dar um passo pra trás.
Torço para que algum dia o olhar ao passado,
não seja tão triste,
nem com mais saudade do que normal.
E sim que a visão que você tem a cada minuto, daqui ao tão distante-e-próximo fim,
seja da mais pura certeza que você tem sempre e sempre:
De que o fim,
é apenas uma palavra.
O começo,
sempre constante.
E o Meio, somos nós.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Não canse disso.

O cansaço chegou, sem nem mesmo avisar, e tomou de surpresa as pessoas que ali estavam.
Aquela nuvem se recusava a sair do céu,
que antes, impunha o azul.
Negra como a confusão.
E clara como a certeza da dúvida.

Pesava mais do que podia se imaginar.Mais do que queria se imaginar.
Dentre seus formatos mais fáceis de olhar,
escondiam-se espinhos, rancores,
caminhos e amores.
Todos juntos,
fazendo parte de um só grupo,
e ao mesmo tempo, cada um por si.
Mas faziam parte.
Ainda assim.

Gozava da dúvida, que escondia cada medo.
Que enlaçava cada pedaço de gente,
mas sempre chegava no coração.
E este batia cada mais rápido,
a fim de acompanhar,
todas mudanças e correrias da eterna insatisfação.

De nua não tinha,
nem crua era ela.
A verdade então só cansava daquilo.
Do passar de bolas,
que aquele ciclo cismava,
em continuar,
na tal corrida da vida.
E que vida era aquela?
E que vida é bela?
Que só vejo querer, sem nem mesmo prestar,
alguma artimanha,
algum testamento,
que depois de tudo, a paz vai reinar?

Então, como se não coubesse mais,
na mais negra de todas,
a verdade quis ir.
Pra desse rumo usar,
todo o seu desaforo
pros mais sinceros olhos,
provarem seu choro,
que alcança o estômago,
e tira a vida das pernas,
que por mais que sejam duas,
não serão sempre eternas...

Mas isso é bom.
Porque afasta aquilo que tinha de errado.
E traz de novo,
a virtude, o passado.
E pensar que agora será diferente,
Só te traz a esperança.
Que lhe faz sempre gente.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Piolhos.

Piolhos são que nem pensamentos.


A gente sempre acha que já achou todos na própria cabeça.
Mas esquecemos que por mais que pensamos ter pensado o que havia pra se pensar ,
sempre haverá mais um pra pinicar.
E fugir.
E surgir,sabe-se lá, de onde!

Incomoda não ?

Lava a cabeça,
e clareie a mente.
Talvez isso melhore.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

E ela nem é tão curta.

É...
minha lista de prioridades, pode chegar a ser imensa,
pouco valor material,
provável que vá além disso.
Dinheiro, é papel.É sujeira,e traz sim felicidade.
Levando em consideração é claro,
que cada um sabe a felicidade que quer.

Só tenho em primeiro lugar nela,
a resposta de tudo.
Quero morrer (se é que morremos) ,
e sair daqui (se é que saímos),
de consciência limpa.
De bem com a vida-que deixei
E de bem com o que por fim, ainda virá.
Quero pelo menos, ter a resposta das minhas indagações,
que durante uma vida inteira,
acumulei.
Rogo pelo mais belo e abstrato, algo que não sei, e nem quem afirma que sim.
Levo amor, porque é algo que cabe em qualquer canto.Em qualquer cinza, em qualquer alma, e que nesse sono, me preencherá.
E deixo a solidão, que me acompanha na passagem, por ser tão humana, mas perderá essa viagem, por precisar do outro.Tal qual chamo, de ironia.

Não achei a vida curta,
Não achei ela comprida,
Penso que dá parte dela fez esta muito bem.
Apenas o tempo, que passando, empurrou o ponteiro muito rápido.
Com muita pressa, e indecisão.
Mas daqui pra frente,
nesse mar, minha lista há de mudar.
E só o que peço,
é que dá eternidade, me prepare, e me aconselha.
E me proteja,
Da curiosidade, e que não me mate, antes que eu a veja.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

mano velho.

Aiai.
Suspiros vão e vêm,
a vida passa e vai embora,
como ninguém mais,
traz.

Se soubesse o futuro, de certo não mudaria o passado,
mas se pudesse saber dele, com certeza o iludiria.Faria pensar que não é tempo, que posso ir e voltar quando quiser, e assim quem sabe, não precisaria de uma máquina fotográfica.
Estaria tudo guardado na mais completa realidade instantânea.

Queria saber porque todo esse mistério do tempo,
isso que faz a humanidade sofrer,
e penar,
e pensar,
e deixar,
pra trás, algo por segurança e até mesmo vaidade.
Viver o tempo,
É esquecer do morto, do amor, e da mordida do cachorro.
É lembrar da saudade, do outro, e do medo.
É saber que o tempo passa, e que passando corre, vôa, escorre pelos dedos sem chances de pegar.
Você não vai trazê-lo de volta.
Ninguém vai.
E se pudesse, talvez fosse um perigo.
Se protegendo de todas as dores, não querendo voltar ao antes pelo medo do depois.
Sente. Aprende.
Finge que é humano ao menos uma vez, e deixa de medo.Ouve o murmurar que lhe resta,
e aproveita porque o tempo passa.
Aproveite as pessoas.
As horas livres.
As cores, antes que todas misturadas virem, branco, luz.

Não deixe o que quer por resistência própria,
por divisão,
por sabedoria de que sabe tudo.
Ninguém sabe tudo.
Muito menos de si mesmo.
Daqui pra frente,
É só vivendo. E aprendendo.

sábado, 22 de novembro de 2008

mix.

A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar.Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso. Sobrou meu velho vício de sonhar.
Esse papo seu tá pra lá de Teerã,repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado...E não cabe como rima de um poema, de tão pequeno.Paz, eu quero paz,e faço o melhor que sou capaz.Já me cansei de ser a última a saber desses nossos desencontros mas você passou do ponto e agora eu já não sei mais...Esqueça, as horas nunca andam para trás.Todo dia é dia de aprender um pouco do muito que a vida trás.
Se quer saber, deixa estar.Nesta estrada você esta na contramão,vem do lado oposto e vem sem gosto de viver, mas é preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê.E a (tua) solidão (me dói), deixa estar.
Cuida do teu pra que ninguém te jogue no chão.É bom, às vezes, se perder sem ter porque, sem ter razão.Você me pergunta pela minha paixão digo que estou encantada com uma nova invenção.
Se você parar pra pensar, na verdade não há.
E às vezes o que eu vejo, quase ninguém vê, mas eu sei que você sabe quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você.






Adeus você. Eu hoje vou pro lado de lá

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Depois que passar toda essa nuvem,
Todo escuro, essa negridão,
Espero que o vento empurre pra longe,
A tempestade em outra direção.

Se ela surgir desse copo d'água,
E crescer como quem não sabe parar,
Dou a tudo isso o nome da mágoa,
Que presa a tal boca não quer desabar.

Após tudo isso se o reflexo azul,
Do céu perdurando só limpo e vasto,
Não for como tantos planos sonhei,
Admito a mim mesma e do todo me afasto.

Mas se for pra prosseguir,
E assim sentir ser o mais certo,
Pára então tudo para minha alma,
Me faça o que for de longe mais esperto.


Vinícius e Tom, isso é vestibular.

Como se a gota de orvalho não tivesse caído na pétala de flor,
a felicidade passou, e nem avisou.

Tristeza não, talvez o estresse
Chegou como se tivesse
A tudo engolir.
E no quarto mais escuro,
No buraco mais fundo,
Amarrou todo o vento e pluma do mundo.

É quarta-feira,
O meio de tudo,
E até que mais dia passem,
Continuo, e me iludo.

Vejo as folhas em branco,
Meus lápis a espera,
E no céu da minha era,
Não tem nenhum santo.

Me canso da vida,
Que gasta, e me mata,
De tanto trabalho pra pouco descanso.
E nessas linhas traçadas,
Com tanta gente assim,
Me toma essa roda, e danço enfim.

E corro, tão rápido,
Como quem pede socorro,
Pois se não me apressar,
No passado é que morro.

E longe de tudo,
e todos -amém.
Sinto a leveza,
Da consciência de bem,
Consigo mesma,
Com coração, que já não pesa mais,
Pois de tudo perdoou,
Já que nada era demais.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Se eu pudesse.

Se puder,
perdoa?
De um jeito um tanto quanto abstrato, falarei a mim mesma, sendo talvez o único jeito de me libertar de tudo e tudo o mais.E talvez também, será o único jeito racional de me dirigir a mim mesma sem interferências de subjetivos.
Logo,
peço desculpa a tudo que venho lhe(me) incomodando mais, e cada vez mais.
Peço desculpas pelas filosofias, sem argumentos suficientes, como daqueles que me saem do pensamento,
Ou alma,
Ou coração.
Lembro também, que me perdoe pelo tanto de fatos reais, escondidos pelo simples desejo de viver a mentira em vão, ou não aceitar a realidade que vem.E que vai.
Queria imaginar que se fácil pode ser, um dia será.Desculpe pela simples inocência que me acometeu nesse momento.Imaginei demais.
Não sinto vontade nem da frieza tão boa e instantânea, que esconde, mas te mostra depois onde ficou.
Sinto vontade do nada,
Do vazio,
Da falta de tudo, que não sente falta de nada, pois nunca teve o todo.
Gostei, desgostei, lembrei, marquei, revelei, desatei,
Sorri, desisti.
E cansei.
Quero o macio para descansar, deitar minha cabeça e ao teto olhar.
E do sono profundo mais fora do mundo,
Quero sonhar, pra não mais acordar.

E por fim, e já tarde, peço desculpa a todos os textos, e frases, e palavras, jogadas na tela como se tudo tivessem que dizer.
Não há palavras suficientes.
E todos sabemos disso.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Cada qual no seu canto, eu cá no meu, você lá no seu.
Não tenho nada pra filosofar no momento.
E detesto pensar que a única coisa que me vem a cabeça são as notícias atuais.
E não, não quero falar sobre a menina assassinada.A amiga.O namorado perturbado, ou sobre o papagaio que disse tudo.

Tsc,
Não existe papagaio.Mas e se existisse?Ele falaria tudo e tudo facilitaria.
E quando menos vejo já tô discutindo algo que eu nem sei direito.
Quer só uma opnião então ? Vou deixar uma.
Acontece isso sempre e sempre.Então faça um jornal de tragédias apenas, por favor.
Não que isso me incomode...Sou alienada das notícias, e até admito isso.
Mas não me culpe.
Quando eu pagar minhas contas, vou ter que me estressar o bastante mesmo, então,não, não quero rugas antecipadamente.Obrigada.




Ai.Ai.
Mas esses jovens de hoje em dia.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Expectativa

Todo mundo espera.
Uma, duas horas.
Três, quatro meses.
Dois, três anos.
Uma vida inteira.
Acredito que tudo tem um começo, meio e fim, e pode ser que talvez não seja nessa ordem, mas existe.
Queria saber em que parte estou de cada coisa que faço,mas o destino é tão entrelaçado que seria impossível.Meio de um pode ser final de outro.E o final, pode ser simplesmente, um começo.
E saber simplesmente acabaria com toda a graça;
E eu gosto da surpresa.

Queria também acreditar que tudo sempre vai acabar bem, mas se for pra não acontecer, que ao menos esteja ao lado de alguém que não se incomode com isso.
Incomoda pensar também que nada disso que falo pode fazer diferença no futuro.
Um texto realmente é tão influenciável assim ?
Não sei.
Não estou atraindo o ideal de idéia positiva aqui, então melhor que não seja.
Fique assim.Quietinho.
Dormindo.

Pronto.Talvez agora eu possa falar o que quiser,
o que pensar,
o que vier a cabeça.(véia?)
Mas daí você que teria que dormir.
Só que não,
fique aí...

Vamos conversar.

domingo, 5 de outubro de 2008

Ô,

Sente o cheiro da chuva?
Ouve o barulho da chuva?
Vê a chuva?
Agora sim.
Tudo está tudo bem.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Quatro em um.

Claro.
Claro que ninguém é igual.
Claro que ninguém é normal...
Mas claro que isso não é claro.
É um tanto quanto escuro.
Um campo obscuro.
Um santo de casa em cima do muro.
Não faz milagre mas pensa em promessa,
mas que tipo de idéia é essa?
Que viagem longa e maluca,
me confunde, dá nó na minha cuca!

Isso porque desacreditei da verdade,
E comecei a pensar que não sei dela.
Talvez nunca tenha visto realmente, ela ao vivo, e sim apenas partes.
Verdade mesmo, deve ser legal.
Ou não. Falam que dói.
Mas doer mais que expectativa da mentira, não sei.
E minto pra mim mesma.E quero a mentira,
que ela vire verdade,
e esta realidade.

E por que não aceitar o tempo como ele é?
Apressar não é bom, demorar também não.
Me passe a vida por um piscar, que verei o tanto que fiz,
mas faça isso, e acharei muito pouco.
[E pouco é um pouco demais,
Viver tá me deixando louco,
Não sei mais do que sou capaz.
Gritando pra não ficar rouco,
Em guerra lutando por paz-Moska]

Só quero a satisfação.
Nem que seja de grão em grão.
Quero ao meu lado pela vida inteira.
Até cair a palavra ali da beira.
Aproveitar o meu tempo.
Tomar algum rumo.
Me larga tormento,
Que de você eu sumo,
E tomo meu prumo,
E vou embora pra casa,
Me fale uma hora,
Que eu já tenho asa.


sábado, 27 de setembro de 2008

Já que o tédio me consome, resolvi que iria escrever aqui.
Não que isso sempre fique em segundo plano,
mas acabei vendo uma oportunidade pra tirar proveito dele.

É sábado.
Parece domingo, então, entende a gravidade?
Como se o domingo fosse algo quase que impronunciável, ninguém gosta de comparações assim.
Afinal, você poderia estar fazendo muito mais coisas interessantes, mas só sobram aquelas que, por ser domingo, acabam ficando chatas.
Mas hoje é sábado.
Então como isso faz sentido ?

Ah,
Parece domingo e pronto.
E isso tá um tédio.
E terá uma semana de vida.

domingo, 21 de setembro de 2008

aqui nesse texto complica-se

Sabe, nem sei sobre o que falar então vou falar aqui qualquer coisa, e quem quiser que se identifique.
Mas agora me perdi.
Vou falar sobre o tempo: ele está cinzento, chuvoso, fechado.Assim como esse texto, assim como algumas pessoas, assim como o que se passa dentro da cabeça de todo mundo em certas horas.
A minha não está assim, mas falando sobre isso, posso ver uma nuvem se formando.Penso mil coisas mas nenhuma realmente chega a uma conclusão, não sei se sou eu, ou o universo muito complicado.
Ele se complica,
e me complica.
E a vida se tornaria muito mais fácil se eu não estivesse discutindo algo que não existe exatamente.
O que eu estou discutindo afinal ? Nem sei.
Vou voltar pro tempo.
Ou não.Acho que aquele assunto já acabou.

Talvez devesse escrever sobre cartas aqui.
Porque ninguém mais escreve?Ou porque quando se fala em cartas, as pessoas acham isso uma coisa estranha a se fazer, como se fosse coisa do século passado ?
Pode ser até coisa do século passado(considerando que estamos no começo desse), mas na virada do século muita gente usava carta ainda.Então não é tããão absurdo assim vai !
Eu escrevo.Não tanto quanto eu gostaria, e provavelmente faz mais de meses que eu não escrevo, mas sou super a favor.Comprei até uma máquina em prol da originalidade!
Não máquina de cartas.
De escrever.
E ela tem a tecla de cruzeiro. Achei o máximo e admito.
Estar em contato com algo antigo que não faz parte de mim, pode ser que já tenha feito, mas ainda assim parece longe.Longinho.

E sabe o qué que eu tava pensando ?
Se cada um de nós tivesse um planeta pra criar,ou mesmo não criar,mas observar...Será que alguém perceberia o que fazemos com o nosso próprio?
Seria tipo um espelho,e o reflexo não agradaria ninguém.Pois se quem habitasse fosse parecido com o humano,veríamos o nosso próprio fim.
O fim triste e amargo.

Ou mesmo doce.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ahh título. hoje não vai.

Andou pela casa lentamente como se não tivesse nada a esperar no outro lado do corredor.
Aliás, sabia que não teria...Porque por mais que o futuro não fosse previsível, e o inédito sempre fosse inédito, dali podia relar a atmosfera parada com as mãos.
Numa terrível calmaria, num quase tédio-se não fossem as mil coisas que tinha que fazer-, sentou no braço do sofá.Quanto tempo poderia ficar observando a paisagem ? Não sabia mesmo.Mas só um pouco já lhe bastava para não ficar com peso na consciência de não dar valor a ela.Não era daquelas pessoas que apenas com o olhar passava o dia.Correspondência lhe parecia bom.
E o ipê deixou cair uma flor.
E o lago fez-se de inacabáveis ondas.
E nada mais aconteceu.

Era certo agora que com o tempo lento, alguma coisa iria acontecer.É sempre assim, quando menos se espera.Deve ser por isso que quando se tem muita expectativa a decepção vem fácil.Muito fácil.
Não que se decepcionasse por qualquer coisa.Mas é tão chato, não é?
Quem é ela pra vir sem sequer nos preparar?
Enfim.
Pegou mais uma vez, das tantas daquele dia, o controle remoto.E no momento que viu a falta de opções na infinitude de canais, soube que ali não era seu lugar.

Então decidiu,
ia pra onde tudo fosse possível,
ia pra onde o tédio não a alcançasse.
Saberia que seria eterno enquanto durasse,
E esperava que realmente parecesse assim.

Mas antes, deu dois passos pra trás,
endireitou-se,
olhou para a pessoa que aparecera de súbito atrás de si e disse:

"Tsáá véi.
Eu vou tirar uma soneca."






texto sujeito a exclusões.
mas só depois.
que agora eu vou dormir.


domingo, 31 de agosto de 2008

Sozinho.Só unzinho.

Sabe quando você está andando de carro, e de repente aparece um chinelo no meio da rua?
Ou quem sabe, um tênis?
Ou qualquer outro tipo de par de sapato, mas só UM pé?
Não é estranho ?
Assim, levemente estranho ?
Alguém está andando e subitamente acha que não quer mais aquele chinelo.
"Hum.Prefiro o pé esquerdo.Definitivamente, foi bom te conhecer."
E deixa o direito no meio da estrada!
Abandonado!
Às vezes alguém precise dele.Às vezes ele não precise de ninguém.
Mas você começa a pensar que talvez, em uma semelhança muito distante, tenha algo a ver conosco...Nós nos apegamos a algo, e de repente começamos a achar nossas preferências.E largamos aquilo que menos nos apetece.
Fazemos decisões, nos arrependemos, ou até concluimos que foi o melhor a fazer, mas no fim das contas todos sabemos que é preciso deixar algo pra trás.
Quase uma decisão do próprio destino.
Quase uma decisão que afetará o destino dos outros.
Mas ainda assim é uma decisão.
E sabe...Apesar disso tudo que disse ou venho dizendo...E que é preciso inovar, buscar novos caminhos, atravessar novas fronteiras etc,
penso comigo mesma que em cima do muro está ótimo pra mim por enquanto.

Eu gosto desse pé direito,
e acho que vou ficar com os dois.

domingo, 24 de agosto de 2008

Linha reta.

Fugir é uma coisa tão feia.
Mas é tão tentador.

Fuja dos seus problemas!
Das suas responsabilidades...Deveres;
Fuja dos seus medos.
Afinal, pra que sentir-se uma pessoa de verdade?Que sente, que luta, que passa medo, que fica triste, e quando está feliz não fica pensando até quando essa felicidade durará.
Viva escondido em uma mentira.
Não viva!
Corra para o lado oposto da ordem natural das coisas;
Fique artificial.
Plastic.
Controle-se a cada minuto para algo não dar errado.
Controle-se para que nada aconteça de diferente.
Controle-se para que nada aconteça.
Opine apenas sobre aquilo que você tem certeza!
Não se arrisque em idéias novas.
Não perca seu mapa!
Aliás ele é seu guia.O que você faria sem ele?
Então não fique solto(a) no mundo.
Prenda-se a algo que te dê segurança.
Seguro sempre e sempre e sempre.
E se você por acaso sentir -se preparado para algo novo...
Tudo bem,
A gente pôe medo em você.
A gente tira sua coragem.
E continua achando sempre o que é melhor pra você.
Sempre, sempre , e sempre.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

20/08/2008

muito interessante.

domingo, 10 de agosto de 2008

(preguiça de fazer um título)

Resolvi vir falar da minha força de vontade.
Que é péssima.Não com os outros, mas comigo mesma.
Digo isso porque eu quase sempre tenho noção do que é bom pra eu fazer no exato momento, e raramente faço.Por exemplo, agora devia ir lá na sala, fazer companhia pra família, sair dessa net bendita-maldita, e até levar alguma coisa pra estudar.
Mas não estou lá não.Tô aqui mesmo.E aí que entra essa força de vontade completamente inativa.
Ou simplesmente pelo fato de ter que estudar.Ninguém devia lembrar que existe um meio de se comunicar com as pessoas de modo rápido e barato em uma hora que exige um pouco mais de atenção.
E a ansiedade?
Cresce, cresce, cresce.
"Vou sair agora!"
"Não...melhor não.Talvez entre aquela pessoa!"
E lá se foi a racionalidade.
Não é normal.Não mesmo.
Nunca disse que eu era normal porém.
Ms o que me incomoda realmente, é pelo fato de estarmos sempre querendo adivinhar o futuro.Querendo saber como vai ser, e se der errado...o que será pra consertar?Se tudo não correu bem como queria, porque teclar na mesma tecla tantas vezes?
A gente cega os olhos, engana o coração e ilude a cabeça.
E isso todo mundo faz, praticamente toda hora.Ou não toda hora, porque toda hora é muita coisa, mas simplesmente algumas vezes.Ultimamente,algumas vezes ao dia pra mim.
E aí que digo que entra a força de vontade.Se tivesse um pouco mais de força...seria muito mais fácil de agir de acordo com a razão.
E racionalmente pensando agora,
escrever aqui é um tanto quanto esperançoso,pois esperamos obter alguma resposta que explique porque fazemos isso.É.Ao menos nisso aqui tenho força de vontade.
Já era em tempo!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

08/08/08

Hoje definitivamente é um dia legal para esse negócio aqui.
Espero ansiosamente pelo dia 20.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ao infinito e além.

Gostava desse filme.Não tanto quanto da frase, mas lembro até que tínhamos ele em casa.Aliás, acho que, na mais dura realidade, quem gostava mesmo era minha mãe.Já eu preferia Mulan.Assisti- com toda certeza -mais de 20 vezes com minha prima.
Velhos tempos.
Não é igual contos de fadas, que a princesa é presa, e lá vai o príncipe passar por maus bocados apenas pra salvar.Coitado.Tudo bem que ele ganha um beijo no final, mas você mataria um dragão por alguém que mal conhece?
Estou sendo egoísta?
Me senti mal agora.
Ok.Então suponho que você seja do tipo que goste de desafios.Homem tem lá essas coisas né, então, você gosta de pular sobre espinhos, andar sobre pontes estreitas e matar um animal que tem dentes pontudos e olhos ferozes.
Mas e se "ele" for dócil e repleto de carinho materno ?
Por isso que gosto de Shrek.
Mostra o outro lado da estória.Um burro falante, uma princesa ogra, um príncipe metro, e uma fada mádrinha(péssimo o uso do acento como trocadilho para piadinha.Foi o último, juro).Quanto ao gato de botas,depois que vi esse filme esqueci a verdadeira versão(ansiosa por comentários explicativos!).
E no fundo, o melhor mesmo é a trilha sonora.Por isso escrevi tudo isso acho.Estou com um trecho de Accidentally in Love na cabeça que não quer sair.Ok.Não chega a ser trecho, apenas um modesta frasesinha.

Mas realmente o que eu quero dizer (falar da música foi apenas uma leve distração) é que por mais que a maioria dos desenhos sejam direcionados ao público infantil e que provavelmente não têm o mesmo conteúdo de informações que a maioria dos filmes, temos tantos atores e tantas atrizes ruins por aí, que o negócio é ver algo assim, que mesmo irreais, demonstram mil vezes mais expressão do que eles.Que mesmo dublado a voz não tem aquele tom forçado, e que apesar de todo bom e previsível Final Feliz, você acaba por pensar muito mais do que em muitos filmes.
Então, após tudo isso, eu pergunto, até quando a qualidade será tão baixa a ponto de sermos menos verdadeiros do que desenhos animados?

obs:Não estou generalizando.Só estou soltando a minha indignação após ver Múmia 3(sendo a pipoca o que mais valeu a pena).

terça-feira, 29 de julho de 2008

"Dali da beira, uma palavra cai no chão, caixão dessa maneira."

Só vim aqui pra falar que não quero ser enterrada.
Não ligo a mínima para o que minha religião diz.Para começo de conversa, eu nem sou religiosa, logo, isso é só um mero detalhe dentre os mais importantes.
Quero também deixar bem claro aqui, que não tenho claustrofobia, mas ficar dentro de um caixão...Nem morta.Mesmo.
Sei que hoje em dia há muitos métodos para saber se você está realmente morta ou não, mas simplesmente pensar que posso acordar no escuro e sem ar, não é legal.
E outra, detesto o escuro.
Não o escuro em que todos os gatos são pardos, mas sim aquele absoluto.
Gastar madeira pra caixão não é uma opção também muito viável.E muito menos ficar empilhada em outra pessoa.Ou outra pessoa ser empilhada em mim.Não tem paz nisso, tem ?
E penso eu, que todos nós por algum motivo, acabamos morrendo sozinhos.Quero que, sendo assim, que então não me deixe mais isolada dentro de uma caixa;Não me vista com roupas que com o passar do tempo parecerão trapos;E não transforme o meu corpo já morto, em mais uma série de lucros para uma série de empresas.
Me liberte do material,
Me livre das minhocas,
Me creme, me jogue no mar

E os peixinhos, que se entendam.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Agora eu era....

"...O rei , era o bedel, era também juiz,
e pela minha lei
a gente era obrigado a ser feliz"

Todo mundo feliz.
Isso seria um tanto quanto chato, sem querer ser egoísta.
Lágrimas seriam um mistério,
Diferente era ser sério,
E o que seria do artista?
O drama, a dor e a imperfeição,
De todas restando apenas o escombro,
Não haveria conversa de ombro,
pois não mais teriam problemas de coração.
Felicidade seria comum,
Lenços não venderiam nenhum,
Sapatos de salto não existiriam até,
Porque ninguem é feliz com aquilo no pé.
Momentos felizes não seriam legais,
Pois de fato não seriam nada demais,
Apenas mais um dia, com um fim normal,
Sem o alívio, fundamental.

E aí eu termino o poeminha que não sei da onde surgiu.
E vocês dizem : Credo, que pessimista.
E calma, não vou virar e falar: Não, realista.
E sim: Talvez um pouco pessimista ali...Naquele trechinho.
É né.Não dá pra ser feliz o tempo todo, isso é o mesmo que assumir uma falsidade por meio período.
Você pode até ser aquela pessoa de bem com a vida,
e isso eu não duvido que existam muitas, mas felicidade é uma coisa muito complexa e simples ao mesmo tempo para se ter o tempo todo.

"felicidade, é como a gota de orvalho, numa pétala de flor.Brilha tranquila, deposi de leve oscila, e cai como uma lágrima de amor."

Sim.
Eu comecei, e terminei, com pedaços de música.
(não sei se foi feliz da minha parte.desculpas)

domingo, 20 de julho de 2008

Só mais uma carta que não será mandada.

Um dia me foi pedida uma carta argumentativa na sala de aula e que esta fosse direcionada ao presidente do meu país.O tema: violência.
Mas esqueceram de explicar, se alguém pode escrever em apenas um pedaço de papel, sobre a violência do Brasil...Tem jeito ?
Eu sei que não tem como incluir tudo.Não tem como incluir nem...puxa, nem vou por porcentagem.Erraria completamente, e isso seria uma violência contra os olhos de vocês.Mas de qualquer forma, ficar filosofando no meio daquela aula não me adiantaria nada e resolvi escrever, mesmo que no final tudo acabasse sendo generalizado.
Claro que na correção, foi tirado ponto por causa de duas rasuras, e a palavra 'você', que mesmo entre aspas e pertencendo a uma música de renome não teve perdão.Mas vem cá, o nosso presidente realmente perceberia erros de português como esse da minha carta?
Acho que não.Então vou passar pra cá a carta.Só pelo desejo de que ela não tenha sido feita em vão como mais uma forma de dar ponto aos alunos.
Então é isso.

Poços de Caldas, 16 de abril de 2008.

Exmo. Sr Presidente,
algo que vem incomodando constante e progressivamente a mim e meus pais(que não são os únicos deste país)vou relatar aqui: a violência.
Não são apenas relatos que escrevo nesta folha e sim um pedido de atenção para o que vem acontecendo com o passar dos anos.Sabendo que a violência pode ter sua origem por meio de duas diretrizes -necessidade e maldade- vou discutir sobre a primeira, que creio eu, está mais ao seu alcance de ser "resolvida".
"Eu sei e você sabe já que a vida quis assim", que o problema está relacionado com a educação, e separá-los seria incoerente de nossa parte, afinal, tema mais discutido que esse não tem.Portanto se temos a raiz desse infortúnio que aflige tanto as famílias de SEU país, por que não cortá-la?
Com todo respeito, mas o senhor já não conseguiu todos os votos que queria?Não seria agora, mais do que nunca, o momento apropriado para "tomar as rédeas" da situação?
Então, sem mais delongas, deixo bem claro que a razão de boa parte que chamamos de violência -e que já vem sendo banalizada- está na educação.Melhore-a e proteja o que toda pessoa tem direito de saber: escrever mais do que apenas o próprio nome,
S.L.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Não pense nisso.

3, é o número de vezes que eu pus a mão no teclado e não tinha mínima idéia do que escrever.
Porém, infinitas vezes, eu pensei que queria escrever.Escrever por escrever.Só não sabia o que.
Ela estava muito bem escondida.A idéia digo.
Pior que sujeito composto-que te deixa na dúvida entre qual assunto escolher-
Pior que sujeito oculto-que com uma forcinha você descobre qual é (e põe inha nisso!)-
É um...Sujeito indeterminado.
E o pior de tudo, é conversar sobre gramática como modo de enrolar o leitor.
Ok.
Parei.
Assunto sério agora?
Vamos lá:

Estava andando pela rua um dia desses...(Não.Contos hoje não.)
Estive pensando moderadamente...(moderadamente=preguiça de pensar?)
Por favor, alguém me responde...(é.direto, educado, e compensa o tempo de introdução que foi compensado com a enrolação!Vai esse!)

Então, por favor, alguém me responde, porque pensamos tanto ?
Gastamos uma boa parte do nosso tempo pensando em coisas que não merecem a devida atenção.Não estou dizendo que sejam supérfluas, ou que não mereçam alguma atenção.Mas quantas vezes depois nos pegamos pensando : puxa, gastei tempo com isso ?
Claro que ninguém pode adivinhar o que vai ser do futuro, então pensar em tudo, e pelo menos acertar em alguma coisa, torna-se bem interessante, mas creio eu que isso não faz lá o melhor pra sua saúde.
Ou pra minha, afinal, olha em que estou pensando !

Ah.Sabe.Não gaste o seu tempo pensando nisso,
por favor.
(direto, educado, e compensa o fato de terem lido isso para chegar a nenhuma conclusão.)

obs: na próxima postagem, lembro de chegar a um fim nisso aqui !
(ando muito confusa ultimamente em meus escritos.próxima postagem, melhoro isso também !)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

OI . Pequei.

Oi.
Pequei.

Comi dois cachorros-quentes, enquanto não estava com fome.
Vi um seriado americano, enquanto poderia estar incentivando minha própria cultura.
Abri a geladeira mais de uma vez, ao invés de pegar tudo que eu queria( de uma vez).
Meu quarto está uma bagunça, e eu não estou fazendo o mínimo esforço para arrumar.
Meus estudos estão uma bagunça e...bom, estou aqui.
Desenho coisas que talvez não aumentem em nada meu potencial em certas matérias.
Desenho essas coisas nas aulas dessas matérias.
Dormi e não dei a mínima importância ao meu sonho.
Antes de sequer pensar em pegar um ônibus para poupar a atmosfera, penso no carro.
E apesar de ter um armário cheio de roupas, sempre penso em algo novo para usar.

mas pensando bem...
Se eu comi dois cachorros quentes, foi para minha própria felicidade, e ficar pensando em gula ou não, nesse momento será pura perda de tempo.
Se vi um seriado americano, é porque a televisão brasileira não teve nada melhor a oferecer.
Se não peguei tudo de uma vez na geladeira, é porque as opções eram muitas.
Se o meu quarto está uma bagunça, é porque estou aproveitando a única fase da minha vida em que de fato ser desorganizada não representa um defeito a ser computado.
Se os meus estudos estão uma bagunça...Hum.Vide frase acima.
Se desenho coisas sem importância suficiente para as matérias durante as aulas destas, provavelmente porque a aula não me cativa e em vez de ter algo que não me interessa, deveria estar aprendendo algo que prendesse minha atenção.
Se dormi e não dei importância ao meu sonho, tenho duas alternativas:1.Eu dormi tão pesado que sequer me recordo de ter sonhado;2.Tive aquela rotina que simplesmente foi muito corrida, e sem tempo para pensar no que possivelmente foi uma arte do meu subconsciente.
Se penso no carro antes do ônibus, é porque no carro tem cd.(e é só o que eu digo.Mas gogo greenpeace!)
E por fim-e finalmente-se penso em mais roupas, é porque penso em inovações, e se elas forem de um modo que não irá me prejudicar ou prejudicaralguém, não vejo mal algum nisso.

Então fica assim.



Oi.
Pequei e gostei.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

.cansei.descansei.

Apago de novo e escrevo por cima palavras aqui que possam dizer o que não sei.
Peço que pensem por mim, pois do meu mais sincero pesar digo aqui que o criei.
Solto o respiro fundo e profundo que prova pelo menos de algum dia sonhar.

Sonho na rotina inconstante, no tédio emocionante, apenas no ato de alguém abraçar.
Vivo, eu e mais outras, pois sei que em só uma, algo de mim estará faltando.
Gaguejo, porque mais que tenha mil opções, a qual de fato escolher, se mostra falhando.
Penso na expectativa- que ponho em ativa -de algo sempre mutável.
Lembro que por mais que eu pense, algo inesperado acontecerá de forma inexplicável.

Surge em mim a idéia de um momento em branco para simplesmente deixar de pensar.
Mas o jardim se torna macio, e no verde eu fico, para enfim poder descansar.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Politica, Religiao, Homeopatia e Alopatia.Não se discute.

Certo ?
Assim como futebol,
gosto por comida,
gosto por música (apesar de que esse...),
tipo de vida a se levar,
se é pobre ou rico,

feliz ou triste.
De fato a discussão existe pra bagunçar, mexer com o que estava quieto,levantar poeira desse lado, e um furacão daquele outro.Simplesmente , sacudir.

(...)
Lapso de contradições.
Desculpa.
Isso que dá fazer várias coisas enquanto escrevo aqui.

Pensei por segundos agora (um minuto agora acho...ou dois?) que talvez isso se discuta sim.
Não chega a lugar nenhum, mas que graça teria se não houvesse argumentação ?
Todo mundo concordando com o que é certo e errado,
E onde entrariam os rebeldes sem causa ?
Hum.Agora eles teriam uma causa!

É.
Assunto estranho.
Com certeza ele eh indiscutível.
Ou não ?
Hummm.(m.a.)
Sem mais discussões por hoje.
Isso cansa.



(ou não ?)(?)

domingo, 11 de maio de 2008

Comunicação 2

Posso falar uma coisa?
Aquilo lá que eu disse de comunicação,
de sair pra falar ao vivo e tal.
É dificil, sabia?
Acho que é por isso que o ser humano aderiu tão bem aos meios para isso.

Falo disso, porque acabei de vivenciar!
Fui cobaia, de minha própria experiência!
Achei que o simples ato de conversar, seria tão facil quanto mastigar um chiclete (tendo todos os dentes, é claro), e que como toda pedra no alto do morro,
uma hora rola!...Porém , percebi que não é lá tão fácil assim não.
Primeiro que entre duas pessoas,muitas vezes uma não dá o braço a torcer para estabelecer contato.Dito isso, me refiro ao orgulho.
Depois, que enfrentando o orgulho (que talvez não leve a nada, mas todo mundo tem) as respostas obtidas não são aquelas que queremos.Nos decepcionamos, nos frustramos, mas ao mesmo tempo não queremos aceitar a realidade.
Então depois desse teatro todo de cumprimentos, perguntar da família,gato,cachorro e periquito (menos o peixe ),e se decepcionar porque a tônica em tal frase não estava do jeito que você queria, você percebe que pensar naquilo não adiantou nada.
Você pensou em frases pra falar,
Olhares pra fazer ,

Perguntas a questionar,
Mas no final das contas tudo o que conseguiu foi um vazio naquilo em que já tinha preenchido com muitas cenas.
E lá se foram horas, que você quer voltar atrás mas sabe que não pode.

É.Tudo seria diferente do jeito que você pensou.Mas cada pessoa com suas idéias, os caminhos tornam-se diferentes.Então,
o que nos resta, pobres mortais, é somente esperar.Esperar que a Lua seja um pouco mais piedosa na sua sorte, que brotem trevos de cinco, seis, setes folhas pelo seu caminho, e que dá próxima vez ao menos, sejamos mais inteligentes...Que nem, quem sabe,aqueles outros seres vivos.Aqueles, que não complicam, e mesmo sem fala alguma,
sabem se relacionar.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Alô Alô Marciano

Pensei um pouco , ultimamente-dentro desses dias que se passaram desde a última (e única) postagem- e percebi como a vida é hoje.
Ela é assim,
você acorda de manhã com o despertador.Do celular;
Vai pra escola (pelo menos eu vou em uma) e ouve o professor falando e falando.Daí ele quer mostrar algo para sala e tira de sua pasta um recorte de jornal.Do dia anterior;
Então você chega em casa,entra no orkut, mexe no msn, fala com um tanto de gente e derrepente sua vida social está uma maravilha, tudo por causa da internet que praticamente a qualquer momento do dia, está ali pra te auxiliar;
e chegam os estudos...Você tem que ler aquele texto sobre física moderna que sequer vai cair no vestibular, e percebe como uma revista de..Fofoca, quem sabe, parece muito mais interessante.

E depois disso tudo, você se dá conta de como a comunicação é importante.
Não estou fazendo marketing para nenhuma cia de linhas telefônicas, nem pretendo começar um longo e cansativo discurso sobre a globalização.Só acho que é bom percebermos como ninguém aqui consegue mais se ausentar por um tempo,
e ficar sozinho...
Mas realmente sozinho.

Eu não consigo acho.Penso pelo menos que uma vida de solidão não é vida.
Você pode até querer ficar sozinho por alguns minutos, horas, dias...que seja!Mas depois de um tempo a companhia do seu gato, cachorro ou periquito (peixe é uma coisa muito ausente) será o sentido para o passar do dia.
E aí, é a hora que eu percebo, que apesar de um tanto quanto desgastada, a conversa ao vivo faz toda a diferença.
Não importa quão boa sua internet é, se o seu celular é o último modelo ou se a carta que chega na minha casa chega mais rápida que a sua, mas nada vai substituir o contato visual.A fala ao vivo.E o toque.

Então,
sério,
o que estamos fazendo aqui ?
Vamos sair da internet, não ler um livro, e fazer a única coisa que de fato nos difere de outros seres vivos: falar!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sobreoinfinito.

É.
Como se alguém pudesse realmente dizer sobre o infinito.
Dizer algo realmente sobre ele.
Algo exato.

Mas não vou entrar em detalhes, então.Porque além dos 'oitos' que ele representa, penso que ele é aquilo, que não tem fim.E fim.É só isso que me atrevo a falar dele.
O motivo do nome disso então?
Acho que por ser exatamente isso,uma coisa indefinida, ou seja, não vou ter restrições.
Quero falar sobre maçã?
Falo.
Quero falar sobre o avião?
Falo.
Quero falar sobre a menina jogada do prédio ?
Falo também.
Quero falar sobre o infinito ?
Desculpa, mas não sei se devo.
Mas e o que faz parte dele?
Ahn,
tudo bem, creio eu.

Sobreoinfinito.
Achei legal tudo junto,
por parecer só uma palavra.
As palavras andam demasiadamente curtas hoje em dia;
Você fala com alguém e a pessoa responde: ahan.
Digo isso porque eu própria faço isso,
Então ao menos no título dessa tela,eu posso me redimir.

Aumentar o infinito,
não é todo dia que você tem uma oportunidade dessas.