Claro.
Claro que ninguém é igual.
Claro que ninguém é normal...
Mas claro que isso não é claro.
É um tanto quanto escuro.
Um campo obscuro.
Um santo de casa em cima do muro.
Não faz milagre mas pensa em promessa,
mas que tipo de idéia é essa?
Que viagem longa e maluca,
me confunde, dá nó na minha cuca!
Isso porque desacreditei da verdade,
E comecei a pensar que não sei dela.
Talvez nunca tenha visto realmente, ela ao vivo, e sim apenas partes.
Verdade mesmo, deve ser legal.
Ou não. Falam que dói.
Mas doer mais que expectativa da mentira, não sei.
E minto pra mim mesma.E quero a mentira,
que ela vire verdade,
e esta realidade.
E por que não aceitar o tempo como ele é?
Apressar não é bom, demorar também não.
Me passe a vida por um piscar, que verei o tanto que fiz,
mas faça isso, e acharei muito pouco.
[E pouco é um pouco demais,
Viver tá me deixando louco,
Não sei mais do que sou capaz.
Gritando pra não ficar rouco,
Em guerra lutando por paz-Moska]
Só quero a satisfação.
Nem que seja de grão em grão.
Quero ao meu lado pela vida inteira.
Até cair a palavra ali da beira.
Aproveitar o meu tempo.
Tomar algum rumo.
Me larga tormento,
Que de você eu sumo,
E tomo meu prumo,
E vou embora pra casa,
Me fale uma hora,
Que eu já tenho asa.
Um comentário:
Dez vez em quando santo de casa nao faz milagre e é preciso mentirmos para nós msmos...e fugir pra fora de nossas realidades...
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