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sou eu digitando no computador na esperança de que o tempo passe mais rápido.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
a elegância do ouriço
Me deparei com uma pergunta, que nunca tinha feito - creio eu, ao menos não com a mesma intensidade e lucidez sobre a existência desta - a mim mesma e que me põe de frente para o que considero questões filosóficas importantes.
Eñtão, a questão é: Sendo a morte, morta como outra qualquer, como podemos equivalar a morte de um ser humano, ou animal, a de uma planta?
Não querendo desmerecê-la, ou arrancar qualquer sombra de vida da planta - que não tem nada a ver com isso - mas, seria algo igual?
Morta igual, ok.
Sofridão, esperança, noção, a-vida-passando-diante-dos-seus-olhos...igual?
Acho que, reclusa enquanto ser humano, vertebrada, dotada da capacidade de me mover enquando não morta - logo, afastada da condição equivalente ao vegetal - sentindo, respirando, e sabendo do ar que entra e sai do meu corpo, vejo-me por quase uma questão de ética, inferior à condição de resposta para a pergunta.
Pois quem é planta é ela, não eu.
Não posso simplesmente querer entender o processo da nossa morte, enquanto consciente apenas do modo como eu vivo.
Ela vive também.
Então pronto.
Vamos nos ater apenas aquilo que sabemos.
Ou achamos que sim.
Eñtão, a questão é: Sendo a morte, morta como outra qualquer, como podemos equivalar a morte de um ser humano, ou animal, a de uma planta?
Não querendo desmerecê-la, ou arrancar qualquer sombra de vida da planta - que não tem nada a ver com isso - mas, seria algo igual?
Morta igual, ok.
Sofridão, esperança, noção, a-vida-passando-diante-dos-seus-olhos...igual?
Acho que, reclusa enquanto ser humano, vertebrada, dotada da capacidade de me mover enquando não morta - logo, afastada da condição equivalente ao vegetal - sentindo, respirando, e sabendo do ar que entra e sai do meu corpo, vejo-me por quase uma questão de ética, inferior à condição de resposta para a pergunta.
Pois quem é planta é ela, não eu.
Não posso simplesmente querer entender o processo da nossa morte, enquanto consciente apenas do modo como eu vivo.
Ela vive também.
Então pronto.
Vamos nos ater apenas aquilo que sabemos.
Ou achamos que sim.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Segue o seco.
Era o dia bem vivido,
e a noite bem dormida,
que faziam toda diferença quando voltava pra cama.
Queria entender a diferença,
entre poder simplesmente voltar algum dia,
para lugar nenhum,
ou não sair deste quando o despertador tocasse.
Sentia que fugir não faria sentido,
já que todos os dias chovem ao seu redor.
(Já que todos os dias chovem ao seu redor,
e nunca há telhados suficientes).
Contava então nos dedos,
o momento do qual começaria um novo sol.
O momento em que o relógio começaria de novo,
ou que pararia uma pouco de correr.
E assim quem sabe, deixaria de ligar para nuvem que ameaçava lá fora,
ou pro pingo de chuva que já aprontava a cair.
Deixe que chova,
em tempo aberto.
Secar mesmo,
é fato.
e a noite bem dormida,
que faziam toda diferença quando voltava pra cama.
Queria entender a diferença,
entre poder simplesmente voltar algum dia,
para lugar nenhum,
ou não sair deste quando o despertador tocasse.
Sentia que fugir não faria sentido,
já que todos os dias chovem ao seu redor.
(Já que todos os dias chovem ao seu redor,
e nunca há telhados suficientes).
Contava então nos dedos,
o momento do qual começaria um novo sol.
O momento em que o relógio começaria de novo,
ou que pararia uma pouco de correr.
E assim quem sabe, deixaria de ligar para nuvem que ameaçava lá fora,
ou pro pingo de chuva que já aprontava a cair.
Deixe que chova,
em tempo aberto.
Secar mesmo,
é fato.
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