Leu a última frase da página e fechou o livro como quem não aguentaria ler mais.
Sabia porém, que voltaria àquele livro,
alguma hora,
alguma vez,
algum dia.
E o próximo capítulo estava lá,
aguardando ansiosamente para ser lido,
e quem sabe causar-lhe uma melhor impressão.
Mas não, não agora.
Só no outro dia.
Só em outra hora.
E mesmo que dado o nó na linha,
a última frase ainda se estendia,
pedindo por alguém que a entendesse,
quase que querendo se criar sozinha.
E por mais que relutassem,
se criava.
Hora após hora.
Minuto após minuto.
Esquecendo o começo chegando ao final,
e cada momento, ficando mais curto.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
paixão sem fim :)
levado pelo moinho,era como se fosse só uma folha,
que voando enquanto o vento ainda tinha seu valor,
perpassasse os olhos por cima achando tudo aquilo muito estranho.
mas vivia assim,
tomada pela alegria acometida no momento,
sabendo que iria acabar.
e se ia mesmo,
dava entrada pra outra...
e é assim que deve ser:
felicidade sempre que preciso.sempre que possível.
que voando enquanto o vento ainda tinha seu valor,
perpassasse os olhos por cima achando tudo aquilo muito estranho.
mas vivia assim,
tomada pela alegria acometida no momento,
sabendo que iria acabar.
e se ia mesmo,
dava entrada pra outra...
e é assim que deve ser:
felicidade sempre que preciso.sempre que possível.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
o deque.
São os minutos que passam,
na desilusão da minha dança,
que tão empilhados de silêncio,
me forçam as palavras que vêm a mais.
Recusam-se a chegar na hora,
pois sinto as letras tão carregadas,
ao esperar do lápis, escorregadas,
e do ponto preto, construo o cais.
Sofro assim, sem ter paradas,
só por esperar tua perfeição,
a que vem com o passar do tempo,
e a que vai embora com a razão.
Pois então, tenho meu momento,
de concluir o que não há,
nem porque,
nem quando,
nem onde,
definir a nós, o que será.
na desilusão da minha dança,
que tão empilhados de silêncio,
me forçam as palavras que vêm a mais.
Recusam-se a chegar na hora,
pois sinto as letras tão carregadas,
ao esperar do lápis, escorregadas,
e do ponto preto, construo o cais.
Sofro assim, sem ter paradas,
só por esperar tua perfeição,
a que vem com o passar do tempo,
e a que vai embora com a razão.
Pois então, tenho meu momento,
de concluir o que não há,
nem porque,
nem quando,
nem onde,
definir a nós, o que será.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
swim with me
Sabe o que seria um desperdício?
Não prender a respiração debaixo d'água.
Pois toda vez que puxar oxigênio,
pode mergulhar um pouco mais.
Não prender a respiração debaixo d'água.
Pois toda vez que puxar oxigênio,
pode mergulhar um pouco mais.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
de pé.
Muito poético talvez pra ele,
tentou pensar em mais nada quando olhou pro sol.
Só no sol.
Mas olhava ao seu redor e percebia que -apenas uma questão de tempo-,
em segundos pensaria sobre o lugar em que sentava,
até onde se estendia,
e quando chegaria a outra pessoa.
E afinal, qual era a novidade que havia nisso?
Em algum ponto nos ligamos a alguém.
Nos perdemos,
nós procuramos,
nos viramos por alguém.
E talvez fosse ali, o exemplo mais puro e simples de humanidade que precisava achar.
Ou chegar.
Era só levantar,
para procurar até onde seu chão acabava.
tentou pensar em mais nada quando olhou pro sol.
Só no sol.
Mas olhava ao seu redor e percebia que -apenas uma questão de tempo-,
em segundos pensaria sobre o lugar em que sentava,
até onde se estendia,
e quando chegaria a outra pessoa.
E afinal, qual era a novidade que havia nisso?
Em algum ponto nos ligamos a alguém.
Nos perdemos,
nós procuramos,
nos viramos por alguém.
E talvez fosse ali, o exemplo mais puro e simples de humanidade que precisava achar.
Ou chegar.
Era só levantar,
para procurar até onde seu chão acabava.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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