Viveu como se fosse real.
Teve como se fosse dono.
Lamentou para ouvir um perdão.
E sentiu como quem afasta o tempo.
Sabia porém, que no mais tardar seria resolvido,
-e era com angústia que pensava isso-
que aquilo não adiantaria nada.
O mundo giraria, e em alguma hora aquilo pararia no mesmo lugar.
Como um ciclo.
Um círculo.
Um vício.
E pra que esquentar a cabeça?
O resto já sabia de cor mesmo...
...Melhor deixar escurecer o pó, a esperança, o início.
Quem sabe assim depois não reconheça.
("É senhora... A força só vem, quando lhe convém.")
E continuou a viver.
Olhando sempre que lembrasse,
o mesmo quadro,
e pedindo sempre que sentisse,
o desenho que havia nele.
Um comentário:
vou ler de novo.. nossa!
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