Não sei se paro, ou se prossigo, se quero aqui, comigo o sempre. Sei que disparo, e esse abrigo, abre a porta tão lentamente. São tantos dias, ou semanas, não contei ao certo, é relativo. Mas tanto tempo me é marcado, pelo simples fato de que ainda vivo.
Sou inteira, mas não completa, sinto asas mas me prego ao chão. Se estou chegando à areia da praia, me confundo com a imensidão... Que deixei pra trás ou que ainda virá, que atormenta a pura verdade, ou mentira, ou ilusão, já nem sei mais minha realidade.
Só me lembre então, da minha rotina, de menina sem mais a perder. Risco um item da minha lista da vida, assim que do meu pulso, um nó se render... Como quem espera que o enfim em seu fim chegue, e que dele um começo virá; E eu, que já desisti tantas vezes, reconheço de novo, o verbo amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário