quarta-feira, 28 de julho de 2010

O céu tão branco,
e ao longe, branco,
e na cabeça, branca,
branco, branco, branca.

mas então passa um passarinho,
voando,
tão rápido!,
que corta aquela espessa camada de fios brancos e aí se faz novamente a lucidez.

e ele nem acreditou quando voltou a enxergar de novo!
um alívio, que nem lhe cabia.

mesmo que o céu estivesse nublado.

Nenhum comentário: