eu fico assim,
nesse jeito nesse jeito nesse jeito
e falo demais
e penso demais
e depois desisto de ser o que sou.
e resolvo ser nada pra melhor me entender, e aos outros.
me anulo, e não sei o que achar.
a peneira menos fina que posso suportar.
ainda sou a mesma,
espero ter alma de criança,
e suportes de adulto.
adoro o oculto, pela segurança que traz.
ser o que quiser,
sem precisar pestanejar.
vou assim então,
que nem um passarinho,
viajar, e voltar ao ninho.
Se ele ainda estiver lá.