domingo, 31 de janeiro de 2010

é isso, se lhe preenche.

Percebo frente aos meus olhos,
aquilo que passa rente a minha alma.

É por não saber o que levar,
consigo então o meu direito,
que fico nesse pesar inquieto,
que perdura horas sobre o meu peito.

Aprendo o inútil por ser mais fácil,
assim como o mundo um dia o fez,
de passo a passo,
de sapo em sapo,
sendo sempre a última da vez.

Mergulho fundo, faço minha sombra,
acho que é uma auto-boicotação...
de querer sempre que o horizonte,
despeje em mim a sua visão.

Sinto a gargante apertada,
como se a voz se intermediasse,
no lugar de onde ela veio,
preso ao vão onde por muito ficasse.

Mas se humana nasci, é assim mesmo que fico.
Sentindo um, achando que ouço o outro.
Trancando meu fim a minha calação,
à minha gastura, meu coração.

Para quase ninguém mais.
Só eu que ouço,
só eu que sinto,
só eu que sei.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

tô de férias

oi
faz tanto tempo,
mas não é por mal,
é pelas férias.

todos precisamos delas,
pra descansar a cabeça.
o corpo,
e cansar do tédio mais uma vez.