Aaaaatchóinc.
?
quarta-feira, 29 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
A flor.
Como aquela flor ali na árvore.
De que adianta só um galhinho ?
De que adianta ser tão leve?
Pode ser que flutue,
pode ser que parada ali fique por tanto tempo que nem contar mais nos dedos interessa,
mas no fim das contas,
ela vai cair.
Vai ficar ali até algo mais.
Até olhar como quem vê algo novo,
escutar como quem ouve uma curiosidade,
desistir como quem vê outra oportunidade,
pensar como quem pensa novamente.
E vai perceber,
que o chão é duro.
Mas não demais.
De que adianta só um galhinho ?
De que adianta ser tão leve?
Pode ser que flutue,
pode ser que parada ali fique por tanto tempo que nem contar mais nos dedos interessa,
mas no fim das contas,
ela vai cair.
Vai ficar ali até algo mais.
Até olhar como quem vê algo novo,
escutar como quem ouve uma curiosidade,
desistir como quem vê outra oportunidade,
pensar como quem pensa novamente.
E vai perceber,
que o chão é duro.
Mas não demais.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
tamborzinho
sabe o que eu acho mais legal do nosso coração ?
é que ele sente o que a cabeça pensa.
como pode né?
é só um músculo.
e músculo lá vai sentir tristeza, alegria, raiva ...?
sei não.mas acho que a gente veio com defeito.
terça-feira, 21 de abril de 2009
...Ou talvez não.
É o tempo perdido que nunca mais volta,
que faz tudo assim um mistério tão grande.
Vivi porque sei que se não for assim,
será demais conviver com tanta pouca coisa,
ter que não pensar em mais nada,
agir enganada,
olhar como quem não quer mais.
Movi porque soube que agir talvez fosse,
a melhor maneira de não se arrepender,
em deixar a maneira de fluir livremente,
ser forçada a correr.
Mais uma vez.
Corri porque quis que a espera morresse,
mas esperei como se fosse pra sempre;
pra depois bem menos tarde entender,
que tudo simplesmente não é.
Sofri por entender que alguém tem de fazê-lo,
e fiz porque não vejo mal nisso,
em corar o que é branco,
sorrir o que é triste,
ver o que é bom em tudo que existe...
que faz tudo assim um mistério tão grande.
Vivi porque sei que se não for assim,
será demais conviver com tanta pouca coisa,
ter que não pensar em mais nada,
agir enganada,
olhar como quem não quer mais.
Movi porque soube que agir talvez fosse,
a melhor maneira de não se arrepender,
em deixar a maneira de fluir livremente,
ser forçada a correr.
Mais uma vez.
Corri porque quis que a espera morresse,
mas esperei como se fosse pra sempre;
pra depois bem menos tarde entender,
que tudo simplesmente não é.
Sofri por entender que alguém tem de fazê-lo,
e fiz porque não vejo mal nisso,
em corar o que é branco,
sorrir o que é triste,
ver o que é bom em tudo que existe...
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Melhor não.
Os passos nunca se repetem,
e a cada um que era dado o futuro mudava para,
no final das contas, o mesmo destino.
Queria que o vento às vezes decidisse sua direção,
para um dia ventar ao seu encontro,
e assim todos seus passos poderiam imaginar- à vontade -o caminho mais atrativo.
Será que o sol estava claro o bastante?
Ou claro demais?
Seria pensar demais, um simples olhar?
Se houvessem mais alguns, tudo ficaria melhor de decidir e mais complicado de viver.
Não que toda complicação fosse ruim...
Mas complicado mesmo já tornava ao simples pensar,
cessando qualquer possibilidade de acontecer igual.
Pegadinha de Alguém, melhor fugir,
e decidir já era algo.
Melhor parar enquanto tempo.
Melhor parar enquanto a rua não vira.
e a cada um que era dado o futuro mudava para,
no final das contas, o mesmo destino.
Queria que o vento às vezes decidisse sua direção,
para um dia ventar ao seu encontro,
e assim todos seus passos poderiam imaginar- à vontade -o caminho mais atrativo.
Será que o sol estava claro o bastante?
Ou claro demais?
Seria pensar demais, um simples olhar?
Se houvessem mais alguns, tudo ficaria melhor de decidir e mais complicado de viver.
Não que toda complicação fosse ruim...
Mas complicado mesmo já tornava ao simples pensar,
cessando qualquer possibilidade de acontecer igual.
Pegadinha de Alguém, melhor fugir,
e decidir já era algo.
Melhor parar enquanto tempo.
Melhor parar enquanto a rua não vira.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
curupira.
Chama o meu nome,
e já sabe a tanto tempo que decorar todos os sons do alfabeto seria brincadeira.
Os raios,
por mais que escorregassem sentiam que a pele esperava um pouco mais...De luz,
calor, e atenção. Carinho tanto faz, se souber andar com os próprios pés.
Sendo mais que equilibrista,
e menos que o bêbado,
andando em qualquer chão ou sentimento,
apenas procurando pelo palpável, mas inseguro.
Sabe disso,
e demora.
Pois se desliza pelo cabelo,
todos os dedos de uma só vez,
é por achar que ali mesmo é o aconchego que merece.
e já sabe a tanto tempo que decorar todos os sons do alfabeto seria brincadeira.
Os raios,
por mais que escorregassem sentiam que a pele esperava um pouco mais...De luz,
calor, e atenção. Carinho tanto faz, se souber andar com os próprios pés.
Sendo mais que equilibrista,
e menos que o bêbado,
andando em qualquer chão ou sentimento,
apenas procurando pelo palpável, mas inseguro.
Sabe disso,
e demora.
Pois se desliza pelo cabelo,
todos os dedos de uma só vez,
é por achar que ali mesmo é o aconchego que merece.
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